A Batalha das Termópilas, travada no contexto da II Guerra Médica, decorreu no Verão de 480 a.C., no desfiladeiro das Termópilas, na Grécia Central. Ali, de acordo com a tradição veiculada pelo historiador Heródoto de Halicarnasso, 300[1] Espartanos, sob o comando do seu rei Leónidas I, acompanhados por não mais de 7 000 aliados de outras πόλεις (cidades-Estado) helénicas, enfrentaram milhões de Persas (na verdade, talvez apenas um quarto de milhão de homens) liderados por Xerxes, filho de Dario I.
Não obstante o exagero dos números apresentados por Heródoto, a grande disparidade numérica entre os contendores levou a que a batalha terminasse com uma aparentemente retumbante vitória persa, muito embora os Gregos, antes de serem totalmente aniquilados, tenham conseguido inflingir um elevado número de baixas e retardar consideralvemente o avanço dos Persas pela Grécia. A intervenção dos Gregos, para além de os levar a morrer como homens livres, e não como escravos persas, foi de tal modo decisiva para o futuro do conflito, que bem podem ser também considerados vencedores.
De facto, não vence uma batalha apenas aquele que destrói o exército inimigo, mas sim aquele que cumpre seu objectivo – e os Espartanos, ao deterem durante dias, não tanto quanto esperavam (10 dias era o desejado), os Persas nas Termópilas, permitiram a salvação de Atenas e, por conseguinte, das bases da futura Civilização Ocidental. Esta foi, pois, uma batalha decisiva sob todos os aspectos.
Em 1962, foi adaptado ao cinema esta história de valor, coragem e honra, com o nome "The 300 Spartans" (Os 300 Espartanos), também sob o nome de "Lion of Sparta" (O leão de Esparta), dirigido por Rudolph Maté.
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